Com a pandemia, a Associação Leopoldense de Deficientes (Aldef), assim como outras entidades, fechou as portas para atendimento presencial e mantém um plantão por telefone segundas, terças e quartas das 9 às 15 horas para emergências. “É o que podemos fazer nesse momento, mas sabemos que o nosso público está sofrendo sem poder ir até a entidade e participar das oficinas e atividades. Atendemos pessoas que gostam do carinho, do abraço, da acolhida”, contou o presidente da Aldef, Ademar dos Anjos, no Berlinda News Entrevista de ontem (5).
Enquanto não é possível o atendimento presencial, a diretoria e os profissionais elaboram o plano, os protocolos para quando for possível abrir as portas. “Na oficina de artesanato, por exemplo, teremos que reduzir para oito (8) pessoas por vez. Antes eram 30 participantes. Na informática temos 12 computadores, porém poderemos receber cinco (4) por vez. Nesse momento, nosso foco é atender as famílias com alimentos isso com a parceria de empresas”, diz Ademar.
Ademar dos Anjos/Presidente
Parcerias para doação de alimentos
Conforme o presidente Ademar, até agora foram entregues mais de 350 sacolas de alimentos para as famílias mais necessitadas. Todos os produtos foram doados por empresas parceiras, o Itaú Social, Sthil e Banco de Alimentos. ”Do Itaú recebemos alimentos, botijões de gás e sacolas de Limpeza. Seguimos buscando doações de alimentos, mas nesse momento estamos como médicos, escolhendo quem atender”, observou Ademar acrescentando que a Tipler e a Sulgás também são parceiras e já fizeram doações.
Convênio com a Prefeitura
No cadastro da Aldef estão mais de 2 mil pessoas. Dessas muitas procuram para encaminhadas à especialistas, assistência jurídica, passe-livre, empregos, entre outros serviços. “Temos 70 pessoas que prestamos atendimento nas oficinas. Para esse público temos convênio com a Prefeitura, para o pagamento dos profissionais, encargos sociais. O convênio é ´para 70 pessoas, mas nunca atendemos menos de 120. Não podemos deixar de atender quem nos procura para um encaminhamento. Além do convênio fazemos um brechó com roupas que recebemos de doação e vendemos a preço simbólico para quem pode pagar, para outros damos as roupas e calçados.” Aldef também recebe ajuda do Conselho Municipal do Idoso.
Projeto no São Cristóvão
A Aldef mantém um projeto de contraturno escolar para 50 crianças do Bairro São Cristóvão de 4 a 16 anos de idade. O projeto funciona na Associação de Moradores e as atividades são no campo do São Cristóvão.
Projeto com Ministério Público
Por meio de um projeto encaminhado ao Ministério Público, a Aldef recebeu um repasse financeiro que possibilitou a compra de 20 cadeiras de rodas, 40 pares de muletas, andadores e cadeiras de banho. “Nós emprestamos os equipamentos sem tempo estabelecido para devolução. Na maioria dos casos não é possível saber quando a pessoa não precisará mais. A maioria devolve, mas já tivemos situações que o objeto foi vendido, isso é lamentável”, diz Ademar.
Para ajudar a Aldef
Quem quiser ajudar a Aldef pode doar roupas para o brechó, móveis, alimentos e também com doação em dinheiro. O depósito pode ser feito no Banrisul – Agência 0410/Conta 0605553902/ A Aldef está localizada na Rua Santo Antônio,649, fone 3591-3335
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