Ary Moura ( PDT) começa pelo ônus, mas se posiciona e governo pode ampliar base no plenário da Câmara de Vereadores

1 de fevereiro de 2021 - 20:44
Por Sônia Bettinelli

Começou pelo ônus
O pedetista e vice-prefeito Ary Moura completa hoje 30 dias no comando do Semae, fazendo o que o gestor público não gosta: explicar o reajuste da tarifa de água. Politicamente é desgaste, porém, quem conhece o perfil de Ary Moura sabe que ele não ficaria calado diante dessa crítica, hoje (1), tornada pública pela Associação Comercial, Serviços e Tecnologia (Acist). A entidade, com toda legitimidade, diz que tanto a população quanto os empresários sentirão o reajuste de quase 20% em seus orçamentos, especialmente nesse momento de pandemia, com desemprego e a economia estagnada. Resta saber como serão os próximos capítulos, mas de uma coisa é certa: o contribuinte segue sendo a válvula de escape para todas as medidas negativas e impopulares tomadas pelos gestores públicos. Em sua resposta, Ary Moura (PDT) explica detalhadamente lodos os  movimentos econômicos dos últimos meses para justificar o reajuste que vai pesar no bolso de cada família.

 

Pauta para oposição
O ano legislativo começou hoje (1) e na quinta-feira (4) haverá a primeira sessão ordinária, ainda dentro do decreto da covid-19, que é virtual. Por mais que o governo Vanazzi tenha a ampla vantagem de uma bancada com nove (9) vereadores governistas, a oposição irá cobrar, com toda legitimidade, as decisões do governo municipal de reajustar o IPTU e a água já no primeiro mês da legislatura.Quais eram as outras alternativas? Sobre o IPTU a alternativa apresentada pela oposição, leia-se, vereadores Falcão (MDB) e Gabriel Dias (Cidadania) é mudar o índice de reajuste. E se a oposição estivesse no governo o que faria??? Pois então, isso só saberíamos se fosse diferente resultado das urnas.

 

Efeito cascata
O governo municipal de São Leopoldo é oposição ao governo do Estado (PSDB) e governo Federal (hoje sem partido). Na condição de oposição, o governo Vanazzi faz críticas às decisões do Piratini e da Alvorada, ou seja, é o efeito cascata que se repete em todas as esferas.

 

Cidadã leopoldense
Susana Kakuta, diretora de Inovação da Unisinos e CEO do Tecnosinos entrará para a galeria de Cidadã Leopoldense, título concedido pela Câmara de Vereadores pelos serviços prestados à comunidade local. A iniciativa é da vereadora Iara Cardoso (PDT) e faz jus à competência e dedicação de uma pessoa que há mais de duas décadas trabalha para transformar São Leopoldo na área tecnológica e educacional.

 

Mais um?
E quem circula pelos bastidores da política leopoldense, pelos corredores da Câmara de Vereadores não descarta a possibilidade do governo Vanazzi ampliar sua base de apoio no plenário, que hoje já é bem folgada. Vale ficar atento aos movimentos do início do legislativo e analisar posturas e comportamento dos vereadores. Caso a bancada passe de 9 para 10 vereadores, o que realmente pode mudar é a relação entre o governo e governista. Com tanta vantagem, cada vereador terá que pensar duas vezes antes de qualquer movimento.

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