Os dois insumos necessários para a fabricação das vacinas CoronaVac e AstraZeneca no Brasil estão retidos na China e o motivo ainda não foi divulgado.
Na tarde desta quarta-feira, 20, os ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, da Agricultura, Teresa Cristina e das Comunicações, Fábio Faria, conversaram por videoconferência com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming. O conteúdo da conversa, porém, não foi divulgado e por isso, não se sabe se houve avanço nas negociações.
Por conta da não liberação dos insumos, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocuz) teve que adiar de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da AstraZeneca. Já o Instituto Butantan não fala de datas, mas passa pelo mesmo problema e segue a espera de insumos para a fabricação da CoronaVac.
O ingrediente farmacêutico ativo (IFA), usado para a produção do imunizante dos imunizantes é fornecido pela China e, no momento, está retido em uma empresa do país asiático.
“O governo federal vem tratando com seriedade todas as questões referentes ao fornecimento de insumos farmacêuticos para produção de vacinas (IFA). O Ministério das Relações Exteriores, por meio da embaixada do Brasil em Pequim, tem mantido negociações com o Governo da China. Outros ministros do governo federal têm conversado com o embaixador Yang Wanming. Ressalta-se que o Governo Federal é o único interlocutor oficial com o governo chinês”, divulgou por meio de nota a Secretaria Especial de Comunicação, vinculada ao Ministério das Comunicações.
A Embaixada da China no Brasil também comentou, em postagem nas redes sociais. “Conversaram sobre a cooperação antiepidêmica e de vacinas entre os dois países. A China continuará unida ao Brasil no combate à pandemia para superar em conjunto os desafios colocados pela pandemia.”