Polícia Civil faz operação na região Metropolitana contra furto e roubo de celulares

17 de dezembro de 2020 - 09:24

Os policiais civis da Delegacia de Nova Santa Rita  sob coordenação do Delegado Mario Souza, estão realizando a Operação Sem Sinal contra  crimes patrimoniais, principalmente roubo e furto de aparelhos telefônicos celulares na região metropolitana, partindo de um crime ocorrido na cidade de Nova Santa Rita.

Estão sendo cumpridas na Operação Sem Sinal 43 (quarenta e três) ordens judiciais, sendo 39 (trinta e nove) mandados de busca e apreensão e 3 (três) mandados de prisão preventiva em 12 (doze) cidades do Estado do Rio Grande do Sul, assim como em 3 (três) estabelecimentos prisionais.

As cidades são: São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul,Nova Santa Rita, Canoas, Porto Alegre,  Cachoeirinha, Viamão, Gravataí, Alvorada, Guaíba e Tapes.

As investigações da Operação Sem Sinal tiveram início após o furto ocorrido em uma loja de eletrodomésticos e eletrônicos localizada no município de Nova Santa Rita, no centro da cidade, em 18 de setembro do ano de 2019.

Na oportunidade, 3 (três) mulheres cometeram crimes de furto no estabelecimento comercial, furtaram uma quantidade considerável de aparelhos celulares. Foram 17 (dezessete) aparelhos celulares de valor elevado.

O crime ocorreu com um modus operandi conhecido, o de distração e execução do crime, ou seja: Enquanto uma das mulheres criminosas distraiu uma atendente da loja, as outras duas criminosamente perpetuaram o crime com muita agilidade.

Os policiais civis de NSR começaram as investigações relativas ao caso. No decorrer das investigações, com a realização de diversas diligências, além da análise das imagens das câmeras de segurança e com os depoimentos de testemunhas, foi possível identificar as três mulheres responsáveis pelo crime.

Aprofundando as investigações os polícias civis verificaram que estavam diante de um esquema mais profundo possivelmente responsável por outros roubos na região metropolitana e na capital.

Trata-se de uma quadrilha especializada em furto e roubos de aparelhos celulares. As quais formam uma rede de distribuição de produtos furtados e roubados em toda região metropolitana e capital.

A operação policial desenvolvida para combater esse esquema criminoso foi batizada de SEM SINAL, justamente por remeter aos aparelhos celulares que são o objeto principal da quadrilha. No sentido de que os criminosos e quem utilizou e obteve esses celulares ilicitamente irão ficar sem os aparelhos e portanto “sem sinal”.

As autoras possuem antecedente específico pelo crime de furto e, após o crime de 2019, seguiram na atividade ilícita.

A partir desse furto, os demais crimes envolvendo furto e roubo de celulares foram investigados pela equipe da Delegacia de Polícia de Nova Santa Rita.

Com as diligências realizadas, o endereço em que estão os celulares foram encontrados, assim como foram identificadas as pessoas que tiveram acesso e utilizaram os objetos das ações delituosas.

Destaca-se que as pessoas que também alimentam essa rede criminosa, os receptadores também serão responsabilizados.

Ainda, os presídios receberam esses celulares e por esse motivo a SUSEPE está apoiando a polícia civil e agindo nos presídios de forma conjunta na Operação Sem Sinal.

Além dos Policiais Civis da 2ª DPRM, participam da ação Policiais Militares do 15 BPM e Agentes Prisionais da SUSEPE, totalizando 230 policiais, 55 (cinquenta e cinco) viaturas e apoio aéreo.

Até o momento são 11 (onze) presos em flagrante por receptação e porte de arma de fogo.

Foram apreendidos: até o momento celulares fruto de roubo/furto, munição, arma de fogo e dinheiro em espécie.

O Diretor da Segunda Delegacia Regional Metropolitana – 2ª DPRM, que atua como Delegado Substituto na Delegacia de Nova Santa Rita, Delegado de Polícia Mario Souza, afirma que “o enfrentamento aos crimes patrimoniais é prioridade na Delegacia de Nova Santa Rita e por isso as ocorrências foram criteriosamente investigadas”. Destaca que “uma rede de criminosos com atuação na região metropolitana foi identificada e desarticulada.” Por fim, ressalta que “o aparelho de telefone celular tornou-se uma verdadeira “moeda” no mundo do crime, por isso é tão visado pelos criminosos e nesse contexto é um delito a ser fortemente combatido”, até mesmo “porque um roubo de celular pode vir a tornar-se um latrocínio e a pessoa perder sua vida.”

Os presos serão encaminhados ao sistema prisional.

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