Hora de fatiar o bolo, pagar faturas e cobrar lealdade para desenhar a nova estrutura administrativa

26 de novembro de 2020 - 21:56

 

Depois da campanha na rua, ansiedade nas urnas e festa pela vitória, agora é hora da composição de governo, a começar pelo primeiro escalão. É uma das etapas mais delicadas. É a hora de contemplar partidos aliados e candidatos a vereador. O governo eleito teve 110 candidatos na disputa, e desses nove (9) estão eleitos. Dos 101 restantes,  “teoricamente” seriam apoiadores da chapa majoritária. Alguns não seguiram a “orientação” e isso pesará agora. Mesmo com algumas baixas pelas escolhas na campanha, tem muita gente na fila. E de acordo com a lei complementar 173/2020 de maio, o novo governo tem 225 cargos para ocupação de CCs. A 173/2020 vigora até 31 de dezembro de 2021, proíbe a criação de novos cargos e despesas. A prioridade é o enfrentamento da covid-19.

 

Desenho atual

Como não poderia ser diferente, no governo atual o PT tem o maior espaço. Para 2021 é bola ao centro, placar zerado e negociação especialmente entre PT e PDT que estão na majoritária, e tem o mesmo tamanho no plenário da Câmara de Vereadores.

 

Time da transição

Amanhã, 16 horas, os escalados para a transição começam a tratar exatamente disso. O espaço de cada partido no governo, conforme o resultado das urnas. Até agora estão definidos os seguintes nomes para a transição: PSB – Maurício Keller, William Tiago, Geraldo Passos; PDT – Gerson Maciel, José Nunes e Geison Freitas; PT – Ibanês Mariano, Sandro Lima, Dolores Pessoa. Os demais partidos aliados haviam indicado os nomes, mas recuaram e amanhã devem entregar a lista.

 

99% de possibilidades

Marcel Frison, eleito vereador, deve permanecer no sétimo andar na Secretaria Geral de Governo, bem junto do prefeito, assim como esteve nos últimos quatro anos. Lembrando que Marcel é um candidato à sucessão de Vanazzi  em 2024. Mesmo que sua votação não tenha superado Nestor Schwertner e Ana Affonso, pela sua história de dirigente partidário, segue candidato. Thiago Silveira, 1° suplente deve assumir na Câmara de Vereadores.

 

Obras

No PDT, também com mais de 90% de possibilidade, Adão Rambor deve assumir as Obras e com isso Fabiano Haubert assume o plenário. Lembrando que hoje a pasta das Obras é da cota do PSB com Geraldo Passos.

Esporte

Lemos do PSB, o mais votado no dia 15 de novembro, está com um pé no Esporte, Com isso, a vereadora Cigana, 1ª suplente do PSB vai para a Câmara de Vereadores.

 

Contas em 2016

Sobre Esporte que hoje está com Rogério de Brito que não é indicação de nenhum partido. Em novembro de 2016, Rogerio de Brito, que era vereador pelo PP, votou favorável às contas de Vanazzi, um dos votos que garantiu a posse de Vanazzi em janeiro de 2017. Conforme os bastidores, é o mesmo caso de Luiz Andrade, hoje, PTB, mas que assumiu a Defesa Civil.

9 bancadas, 8 jornalistas

Por conta da lei complementar 173/2020, a Câmara de Vereadores de São Leopoldo, tem nove (9) bancadas e oito (8) jornalistas. A bancada do DEM não tem o profissional, isso porque o vereador Marcelo Buz, reassumiu a função em junho e a lei entrou em vigor em maio. Teoricamente essa situação será mantida em 2021, quando Hitler Pederssetti assumir. Segundo o Procurador Jurídico, Jeferson Oliveira, a Casa tentará resolver a situação. Aguardemos.

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Comentários

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