Escolas privadas de educação infantil em São Leopoldo prontas para reabrir para crianças de 4 e 5 anos

23 de setembro de 2020 - 16:35
Por Sônia Bettinelli

As 27 escolas privadas de educação infantil de São Leopoldo estão preparadas, com protocolo sanitário para reabrir as portas após seis meses de salas vazias. “Quando tivermos duas semanas de bandeira laranja, essas escolas estão autorizadas a receber crianças de 4 e 5 anos inicialmente. As proprietárias construíram o protocolo com a Educação, inclusive fazendo parte do Comitê Operacional de Emergência (COE)”, afirma o secretário municipal de Educação de São Leopoldo, Ricardo Luz. A primeira data era 5 de outubro, porém a maneira vermelha estabelecida pelo Estado, ontem, impediu.

O retorno dessas escolas foi assunto do Berlinda News Entrevista de hoje com a presença de Tássia Furlanetto, mãe de alunos da Corujinha, da advogada Ariane Escobar e da mestre em Educação, Vera Escobar, proprietárias da escola Canguru. “Estamos há seis meses nos adaptando para receber as crianças com segurança e nos comprometemos a fazer relatório sobre as duas semanas de aula e levar até a Educação para que a todo o processo seja transparente “, diz Ariane explicando que o período de duas semanas é definido pelas autoridades de saúde como tempo de manifestação  do vírus.

Para a personal Tássia, a falta de socialização é um dos problemas da longa permanência das crianças longe da escola.”O que mais me preocupa é a saúde mental. Minha filha tem 3 anos e meio e inicialmente  fazia as atividades, mas com o passar do tempo ficou desmotivada. As atividades não são mais atraentes. Isso me preocupa muito”, relatou Tassia acrescentando que até os quatro anos o mais importante são os cuidados que a criança recebe na escola.

Vera Escobar pedagoga, professora, psicopedagoga e mestre em Educação refere-se à escola como família. É dessa forma que ela atua há 41 anos no setor. Em São Leopoldo a Canguru tem 17 anos. “Estamos pensando cada detalhe, cada atividade. Na reabertura não teremos almoço. Mas a alimentação está inclusa no valor, por isso, a cozinha funcionará para preparar a comida e cada criança levará para casa sua comida devidamente embalada”, observa Vera indicando o grau de responsabilidade e comprometimento das escolas na reabertura.

“É trabalho, não concorrência”

A pandemia uniu proprietárias de 27 escolas privadas de educação infantil. Para Ariane, o grupo percebeu que é necessário somar, porque todos estão na mesma situação e movimentos individuais não produziriam o resultado que é a reabertura debatida com o governo  municipal. “Não existe a concorrência entre as escolas. Existe o trabalho desenvolvido em cada instituição, o projeto e o modelo”, diz Vera. O diálogo entre as escolas e a Educação do Município segue até a bandeira laranja, reabertura e funcionamento, disse o secretário de Educação, Ricardo Luz.

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