De acordo com o aumento no número de novos casos de covid-19, Portugal estaria enfrentando uma segunda fase da pandemia. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Direção-geral da Saúde, só nesta terça-feira, 22, o país registrou mais cinco mortes e 463 novos casos da doença. Para que se tenha uma noção, territorialmente, Portugal é quase do mesmo tamanho que o Estado do Ceará e desde o início da pandemia, já somou 69.663 infectados e 1.925 óbitos. As regiões de Lisboa e Porto, que ficam respectivamente ao Sul e ao Norte e são as maiores cidades do país, registraram números mais altos relacionados ao coronavírus.
Ainda conforme o boletim, até dia 22 de Setembro, haviam 546 pessoas internadas por toda Portugal, maior número desde o dia 23 de Maio, quando o país ainda estava em uma fase crítica da pandemia. Este aumento, pode estar relacionado com o verão, estação mais esperada não só pelos portugueses, mas como pelos europeus. Agosto foi um mês de praias, rios e cachoeiras lotadas, mesmo com fiscalização constante. Festas clandestinas também foram descobertas, além de muita movimentação e aglomeração nas famosas esplanadas, que são os espaços ao ar livre reservados aos restaurantes e cafés. Talvez justamente por não serem em ambiente fechado, muitos confiaram e fizeram uso desses locais sem máscara e sem distanciamento social.
Apesar dessa elevação nos casos e no número de mortes, os portugueses estão aos poucos retornando à vida normal. As crianças e jovens já voltaram às aulas e muitos empregos já estão retirando seus funcionários do teletrabalho. Tudo, porém, seguindo regras de proteção exigidas pelo governo e impostas desde o dia 15 de Setembro por meio do Estado de Contingência. Grupos com mais de dez pessoas que não seja em via pública ou da mesma família, estão expressamente proibidos. Restaurantes, cafés e padarias que estejam em um raio de 300 metros das escolas, não podem receber grupos com mais de quatro pessoas. Fazer uso de bebida alcoólica na rua também não é permitido, assim como alguns estabelecimentos, como postos de gasolina, estão proibidos de comercializar. Mercados, por exemplo, só podem vender bebidas alcoólicas até às 20h e restaurantes só podem receber clientes até a meia-noite e devem fechar à 1h. Sem falar das regras básicas, como uso de máscara em qualquer ambiente fechado e áreas públicas, uso do álcool gel antes de entrar em qualquer estabelecimento e o distanciamento social. A Universidade do Minho, por exemplo, uma das mais importantes da região norte, passará a ter excepcionalmente aulas aos finais de semana e vai intercalar entre aulas presenciais e à distância. Além disso, cada Município está autorizado a adicionar novas regras se assim achar necessário.
Com tantas limitações, é assustador ver que o número de casos voltou a aumentar, acompanhado pelo número de óbitos. Principalmente agora que vão começar as estações mais frias, o outono e o inverno. Segundo a ministra de Estado e da Presidência de Portugal, Mariana Vieira da Silva, o país continua trabalhando no enfrentamento da doença. “Aquilo que temos visto, um pouco por toda a Europa, é um aumento dos números nos últimos dias e o governo, naturalmente, não pode ficar indiferente a esse aumento e não pode deixar de se preparar para as implicações que existem sempre quando há um ressurgimento dos casos.”
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