Disputa pela paternidade e apadrinhamento das emendas parlamentares na era covid-19

30 de abril de 2020 - 22:31

Em meio à pandemia do coronavírus, um dos temas na disputa política de São Leopoldo são as emendas parlamentares, autoria, intermediação e fim específico:  para o combate ao covid-19, ou para estruturação e custeio do Hospital Centenário e rede municipal de Saúde. Para a população que usa os serviços de saúde, vale mesmo é ter o direito constitucional garantido, ou seja, ter atendimento digno e necessário independente de recurso carimbado com uma ou outra sigla partidária.

 

Trabalho da oposição

Segundo o  grupo que se denomina Unidade por São Léo – MDB/PP/PSDB/PL – recursos na ordem de aproximadamente R$ 1, 5 milhão, vindos de Brasília, resultam da articulação das lideranças locais junto a parlamentares, para uso exclusivo para  combater o covid-19. No material enviado à imprensa, ontem, no início da tarde,  estão valores, padrinho (parlamentar) e autor do pedido (vereadores e lideranças locais).

– R$ 500 mil – Deputado federal Giovani Feltes (a pedido do Vereador Arthur Schmidt – MDB);
– R$ 300 mil – Deputado federal Lucas Redecker (a pedido do Presidente Claudio Giacomini – PSDB);
– R$ 250 mil – Senador Luiz Carlos Heinze (a pedido dos Vereadores David Santos e Perci Pereira – PP);
– R$ 250 mil – Deputado federal do Novo, Marcel Van Hatten (fiscalizado pelo Vereador David Santos – PP);
– R$ 137 mil – Deputado federal Sanderson, PSL (a pedido do Delegado Federal Ledur – PP);

 

Fofocaiada

O contraponto do prefeito Ary Vanazzi (PT), foi ontem, na live. “Tem muita fofocaiada por aí dizendo pra gente: vocês ganharam dinheiro do governo federal,de emendas parlamentares. Por isso vou falar das emendas do coronavírus, não das outras que mandaram para estruturar, para melhorar o hospital. Dessas vou falar amanhã (hoje), outra hora”. O dinheiro ainda não chegou ao Município, disse o prefeito.

Emendas coronavírus

– Deputado Marcon (PT), R$ 200 mil;
– Senador Heinz (PP), R$ 150 mil;
– Deputada Maria do Rosário (PT), R$ 150 mil;
– Senador Paulo Paim (PT), R$ 168 mil
– Deputado Paulo Pimenta (PT), R$ 100 mil

Sobre os R$ 3,3 milhões do Ministério da Saúde
Segundo Vanazzi é uma parcela a mais relativa ao repasse mensal da plena, repasse obrigatório.

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